Neopsephotus Bourkii
Localização Original: Austrália central e meridional.
Tamanho: Aproximadamente 23 centímetros
Disformismo: Normalmente a fêmea tem a cabeça e um porte ligeiramente menor que o macho.
Na cor natural \ selvagem, a fêmea é reconhecível pela ausência das penas azuis na testa e nos ombros e a coloração é menos vistosa.
Características: O periquito bourke é uma ave muito resistente e vive pacificamente com aves de menor porte.
Os periquitos bourke devem ser criados em casais separados, uma vez que a criação em colônia, não produz resultados satisfatórios.
É perfeitamente possível criar um exemplar isoladamente (Pet), desde que o mesmo tenha à atenção suficiente.
Ambiente: Os periquitos bourke podem ser criados num ambiente ao ar livre (viveiro externo) ou em gaiolas (ambientes internos).
Não são aves destruidoras e pode-se mantê-las em gaiolas de criação de agapornis, mas recomenda-se colocá-las em viveiros espaçosos para exercícios durante o período de descanso.
Os bourkes são resistentes à variação de temperatura.
Alimentação: Estas aves podem ser alimentadas com uma dieta básica de sementes (Alpiste, Milho-alvo “variedades”, Senha, Cartamo e etc.). Durante a época de reprodução, os Bourkiis apreciam pequenas quantidades de farinhadas à base de ovo.
Costumo dar espinafre, milho verde, jiló, grit mineral e osso de siba.
*O criadouro Ismerim desenvolveu uma mistura de sementes com as quantidades ideais e necessárias de cada tipo, para a espécie.
Os bourkes são muito calmos podendo com o tempo, ficar muito dóceis com o tratador. São mais ativas ao amanhecer e ao anoitecer.
Produzem um canto melodioso, suave e muito agradável, parece um assobio; Os machos tendem a cantar mais.
Uma vez ou outra, pode borrifá-los com jatos ultrafinos de água, já que esta espécie raramente toma banho.
Criação: São aves bem prolíferas e excelentes pais, chegando a criar outros tipos de aves. O período reprodutivo é o segundo semestre do ano,
porém costumam fazer uma postura no mês de Março.
O ninho deve ser de 20x20 centímetros de largura e de 30 a 35 centímetros de altura e o
orifício da entrada deve ter uns 7 centímetros de diâmetro.
Os bourkes não forram seus ninhos, mas gostam de pôr os ovos em superfície macia e ligeiramente úmida.
Põem entre três e seis ovos, os quais a fêmea choca durante um período de 18 a 20 dias.
A plumagem dos filhotes surge cerca de quatro semanas de vida, e estes serão alimentados durante mais duas semanas, predominantemente pelo macho,
pois a fêmea já está se preparando para a próxima postura.
Estando em boas condições físicas e desfrutando de uma boa alimentação, podem ter com êxito três ou quatro posturas por período.
Os filhotes apresentam sua plumagem definitiva ao fim de oito meses de vida. É interessante não separar as aves mais velhas,
que tenham um bom relacionamento mútuo, pois pode ser um excelente casal formado.
Existem várias mutações sendo as mais conhecidas são o castanho (selvagem), o "fallow" (asas amarelas) e o "opalino" (rosa), e
stas variedades podem ser combinadas originando o "opalino fallow".
Opalino: Normalmente conhecido como rosa, esta mutação provoca perda de melaninas ao mesmo tempo em que aumenta os lipocromos,
a mutação provoca um efeito variável de indivíduo para indivíduo, sendo alguns de um rosa muito forte enquanto outros são mais pálidos, de um rosa muito claro,
isto é típico das mutações opalinas, e o mesmo ocorre nos periquitos ondulados opalinos e nas rosella omnicolor opalinas.
Em algumas variedades os machos podem apresentar azul na cabeça e em outras não.
Uma vez que se torna difícil distinguir o sexo nas linhas em que o macho não apresenta azul, é aconselhável tentar arranjar aves das linhas "azuis",
estas variações não são causadas por mutações propriamente ditas, mas por variações da expressão de uma mutação principal (neste caso a opalina),
causadas por genes secundários que influenciam o funcionamento da principal.
Esta mutação é recessiva ligada ao sexo, o que quer dizer que a mutação se encontra num gene do cromossoma X (ou Z).
Fallow: Mutação recessiva caracterizada por uma diluição das melaninas, alelo do ino não ligado ao sexo, portanto uma forma intermédia muito clara.
Lutino: Ino ligado ao sexo, a ave não apresenta melaninas ficando amarelo e rosa, combinado com o opalino dá um opalino ino, conhecido por rubino,
este é uma ave espetacular com um rosa mais forte e um amarelo intenso.
Mutações:
Normal ou Comum ou Gaviãozinho (macho e fêmea)
Opalino ou Rosa (macho e fêmea)
Lutino (macho e fêmea)
Fallow (macho)
Isabel ou Pálido ou Fallow Amarelo (macho e fêmea)
Asa Amarela Opalino (fêmea)
Fallow Pálido ou Creme (macho e fêmea)
Faded ou Diluído Opalino (macho)
Arlequim (macho)
Azul (fêmeas)
Violeta (macho)
Edged ou Spangle (macho e fêmea)
COMBINAÇÔES
Rubino = Lutino + Opalino (macho e fêmea)
Fallow Opalino (macho e fêmea)
Fallow Opalino Azul (fêmea)
Fallow Pálido Spangle e Spangle Opalino (macho)
Spangle Diluido (macho)